domingo, 14 de outubro de 2012

Dia do Professor.

Você sabe como surgiu o Dia do Professor?    

O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
No dia 15 de Outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A ideia  inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de Junho a 15 de Dezembro  com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a ideia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano. 
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia 15 de Outubro  data em que, na sua cidade natal, Piracicaba (SP), professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. A sugestão foi aceita e a comemoração teve presença maciça - inclusive dos pais. O discurso do professor Becker, além de ratificar a ideia de se manter na data um encontro anual, ficou famoso pela frase " Professor é profissão. Educador é vocação." Com a participação dos professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudio Busko, a ideia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo Brasil.

Salomão Becker ficou famoso pela frase: “ Professor é profissão. Educador é vocação.”

A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".     

                                                                                                  acessado em 13/10/12   

Como deveria ser a escola do futuro?

Educação para um novo milênio

A maioria dos países desenvolvidos já entendeu como funciona transformar a sala de aula em uma pequena empresa, com foco em resultados, gerenciada de forma moderna. Em alguns campi nortre-americanos a ideia começa a vingar; e também na Ásia escolas e universidades experimentam a chamada "Educação do futuro". Mas a tendência é mundial.
Os casos mais exemplares sçao a Universidade de Indiana, a Universidade Multimídia da Malásia, a Koninklijke Bibliotheek (Biblioteca Real Holandesa), a Biblioteca Liaoning, na Província de Liaoning (China), o Museu Nacional da Austrália, o Museu Egípcio no Cairo e a Biblioteca Nacional Dinamarquesa para Cegos. Em todos esses lugares, a administração está voltada a resultados, com uma ampla oferta digital aos mestres e pesquisadores.





Entre as novidades tecnológicas à disposição de professores e alunos estão o gerenciamento eficiente e o armazenamento digital de documentos, áudio e vídeo, que facilitam a pesquisa; acesso remoto à informação, via rede (mesmo a alunos que não pertençam à escola); aprimoramento dos recursos de ensino, reutilizando e compartilhando conteúdo em toda a escola ou universidade; compartilhamento em tempo real de informações com outras instituições, para colaboração e instrução de pesquisa; e sistema de segurança para garantir a integridade de documentos valiosos exibidos online
A missão das escolas do futuro é criar um aluno mentalmente mais ágil, que se interessa por uma gama maior de matérias, que se sente observado e atendido pelo mestre em tempo integral e que tem à disposição os mais modernos instrumentos para avançar com segurança. É a sala de aula se transformando em um grande centro de sabedoria – e com capacidade real de educar um grupo de alunos cujas mentes estão o tempo todo sendo instigadas.






Como ensinar uma criança que vive em um mundo cada vez mais tecnológico?
Com tecnologia de ponta, é claro. Alguns segredos são a criação de um cadastro digital de alunos, baseado em sistema ERP, que gerencia notas, faltas, aptidões, trabalhos pessoais e em grupo, a capacidade de concentração e o relacionamento com os colegas; a monitoração em tempo real de cada aluno pelo professor, que passa a dispor de um ferramental digital no seu dia-a-dia; investimento em novas plataformas (digitais) de ensino, tanto em sala de aula quanto à distância; e manter essas informações acessíveis também aos pais, via celular ou palm.


O notebook e a Internet já são realidade em uma série de universidades norte-americanas, na Europa e na Ásia (os mestres utilizam a web e o PC para criar material a ser ministrado em sala de aula; os alunos navegam para fazer seus trabalhos e suas pesquisas; e muitos trocam informações via Bluetooth durante a aula). Mas somente tecnologia não basta. É preciso inteligência (inclusive artificial) para fazer com que a tecnologia fomente o interesse dos alunos e os ajude a enxergar uma dimensão mais ampla de mundo. Não é fácil, mas é fundamental.



acessado em 14/10/12

"O papel do professor mudou muito, mas continua essencial."
Linda Rarasim, professora da Universidade Simon Fraser  em Vancover, no Canadá.



Dia do Professor


A QUEM EDUCA
(Arthur da Távola)
04/11/1981

"Educa quem educará. E quem aprender á perder. Quem, ou cuja obra permanecer muito depois do momento de educar. Educará quem for capaz de dar no presente, com decisão, coragem e sem culpas, tudo o que no futuro fizer lembrar – ainda que com dor, mas se possível com muita alegria – o momento da educação.
Educar é perder sempre as batalhas de imediato. Menos o amor de quem percebe o quanto ele preside o gesto do educador. E perder qualquer pretensão do reconhecimento e saber que quando ele vier – se vier – já tempo não haverá quem receber o agasalho de sua manifestação, nem como reparar as injustiças feitas, o silêncio, a falta do “muito obrigado”. É perder porque é aceitar perdurar apenas na lembrança. É perder em qualquer sistema, em qualquer estrutura, em qualquer institucionalização de qualquer coisa sobre a face da terra, o verdadeiro educador estará ameaçando algo até mesmo tudo aquilo em que ele próprio acredita, porque o verdadeiro educador é o que acompanha as mutações da vida, dos tempos, dos comportamentos. É quem logo vê o abismo de imperfeições implícitas no seu próprio ato de educar. Porque educar é educar-se a cada dia. É ser capaz da equidistância de esquemas, sistemas ou fórmulas infalíveis e donas da verdade última das coisas.
Eu educo hoje com valores que recebi ontem para as pessoas que são o amanhã. Os valores de ontem, os conheço. Os de hoje, percebo alguns. Dos de amanhã, não sei. Educo com os de ontem (os de minha formação)? Perderei os hojes e os amanhãs. Educo com os de hoje? Perderei o que havia de sólido nos de ontem e nada farei pelos de amanhã, que já serão outros? Educo com os de amanhã? Em nome de quê? De adivinhações? De minha precária maneira de conceber um amanhã que escapa pelos desvios de meu cérebro?

A velha escola

Se só uso os de ontem, não educo: condiciono. Se só uso os de amanhã, não educo: faço experiências à custa dos alunos. Se usar os três, sofro, mas educo.
Por isso educar é perder sem perder-se. Sempre. É ameaçar o estabelecido. Sempre. Mas é tudo isso, sendo também integrar. Viver as perplexidades das mutações; conviver honradamente com angústias e incertezas; ir dormir cravado de dúvidas, mas ter a sensibilidade de distinguir o que muda do que é apenas efêmero; o que é permanente do que é retardatário. É dormir assim e acordar renovado pelo trabalho interior e poder devolver ao aluno, ao filho, ao amigo, a segurança, a fé, a confiança e a liberdade, seus deveres sociais consigo mesmo, com o próximo e com a sociedade, a parte que lhe cabe no esforço comum.
Educa quem educará. Quem for capaz de fundir ontens, hojes e amanhãs, transformando-os num presente onde o amor e o livre arbítrio sejam as bases.
Educa quem educará porque capaz de dotar os seres de elementos de interpretação dos vários presentes que lhes surgirão repletos de “passados” em seus “futuros”.

Universidade em Salem, nos Estados Unidos, já integrou a tecnologia ao dia-a-dia dos estudantes

O ser humano não é naturalmente bom nem naturalmente mau. O ser humano é um feixe de emoções em conflito, de poderes em confronto. Mas há alicerces básicos em seu comportamento, comuns a qualquer latitude ou longitude da Terra. Educa quem os fortalece quem é capaz de dar proteínas, vigor e confiança ao lado humano do amor, mais forte do que o ódio, tanto que permite a vida do homem sobre a face da Terra. E só quem educa transforma, por mais que as pessoas se iludam com o resto.



Educa a velha professora de quem nos lembramos, sabe Deus porque, milênios depois, num momento em que sua lembrança não tinha razões aparentes para vir à tona, como o velho tio, o amigo, o pai e a mãe que voltam do passado, com aquele olhar, aquela observação sobre a vida, a época julgados absurdos por nós. Educa aquele que só entendemos muitos anos depois e quando entendemos, o espírito se libera de antiga pressão, também chamada de remorso enrustido.
Educa o que nos exigiu forças de que nós julgávamos desprovidos. Esforços de que nós acreditávamos incapazes. Confrontos conosco mesmo de que tanto fugimos e tantas desculpas menores encontraram para não os defrontar. Educa quem integra, sempre é sempre pedaços de uma realidade ampla, eternamente mais ampla do que nós. E só quem educa em qualquer nível ou atividade merece viver integralmente as paradoxais intensidades de que é feita a vida." 

domingo, 30 de setembro de 2012

Alunos do Cepa participam de gincana sobre importância da conservação do meio ambiente — Educacao

Alunos do Cepa participam de gincana sobre importância da conservação do meio ambiente — Educacao

DOMINGO COM O IMA

Alunos da Escola Estadual Maria José Loureiro, participaram hoje de uma Gincana Ecológica na Praia da Ponta Verde. O Domingo com o IMA - O Meio Ambiente começa com a gente - contou com a participação de 05 Escolas públicas e privadas. Dentre as tarefas da GINCANA, os alunos entregaram materiais recolhidos previamente, tais como pilhas, raio X, baterias usadas, garrafas Pets e óleo de cozinha usado. Também fizeram um passeio no barco-escola do IMA até a piscina natural da Pajuçara.


Muita alegria e descontração marcaram o evento. Várias tendas foram montadas e os alunos tiveram a oportunidade de visitar cada uma delas(água, animais, coleta seletiva, BPA, Biota, cine-ambiental).


 Jogos educativos e muitas brincadeiras direcionadas para educação ambiental.
O passeio no Catamarã do IMA às piscinas naturais foi um show a parte.

Para finalizar a tarde NOSSA ESCOLA foi a grande VENCEDORA da Gincana. Parabéns à TODOS!

Aula de Campo em Xingó



Nos dias 25 e 26 de Setembro, os alunos dos 2ºanos do Colégio Santa Madalena Sofia, participaram de uma aula de campo em Xingó.  Os alunos tiveram a oportunidade de conhecer a cidade de Piranhas, a rota do Cangaço, o Museu de Arqueologia de Xingó (MAX), a Usina Hidrelétrica de Xingó.


Durante a viagem de estudo, os alunos escreveram um Diário de Bordo, onde fizeram um registro detalhado sobre os biomas encontrados, a história da cidade de Piranhas, a importância do museu do cangaço e do MAX para cidade, a visita a usina hidrelétrica, seu funcionamento e vazão de água, entre outros.

Os alunos ficaram hospedados no Xingó Parque Hotel, de onde puderam ter uma bela visão da Usina de Xingó.

Da cidade de Piranhas, fomos levados de barco até a chamada TRILHA DO CANGAÇO, no meio da Caatinga. Com muito esforço chegamos até a grota de Angicos, onde ocorreu a morte de Lampião e Maria Bonita. Os alunos puderam ouvir uma aula sobre a vida de Lampião no cangaço.




Local onde Lampião foi morto.

No dia 27 de julho de 1938, o bando acampou na fazenda Angicos, situada no sertão de Sergipe, esconderijo tido por Lampião como o de maior segurança. Era noite, chovia muito e todos dormiam em suas barracas. A volante chegou tão de mansinho que nem os cães pressentiram. Por volta das 5:15 do dia 28, os cangaceiros levantaram para rezar o oficio e se preparavam para tomar café; quando um cangaceiro deu o alarme, já era tarde demais.
Não se sabe ao certo quem os traiu. Entretanto, naquele lugar mais seguro, o bando foi pego totalmente desprevenido. Quando os policiais do Tenente João Bezerra e do Sargento Aniceto Rodrigues da Silva abriram fogo com metralhadoras portáteis, os cangaceiros não puderam empreender qualquer tentativa viável de defesa.
O ataque durou uns vinte minutos e poucos conseguiram escapar ao cerco e à morte. Dos trinta e quatro cangaceiros presentes, onze morreram ali mesmo. Lampião foi um dos primeiros a morrer.
A visita ao MAX os alunos visualizaram os registros das pesquisas arqueológicas realizadas em Xingó, durante a construção da hidrelétrica.

Eles ainda conheceram o Museu do Cangaço e o artesanato local.


sábado, 8 de setembro de 2012